domingo, 27 de abril de 2008

vaidades

Medo do nada te agride, me agride. Fugas de sentimentos. Envaidecidos corações, covardia de memória, paralelos de experimentos, bons, ruins como saber o rumo? Brincadeira de verdades, vaidades jogadas a prorrogação: Você joga, dou o lance, jogo você chuta a gol. Agride- se ao menor sintoma de insegurança, lindos poemas em criação, frutos de conflitos internos. Simplesmente paixão.

terça-feira, 22 de abril de 2008

testemunha ocular

Maquina de lavar bendita testemunha ocular, como poderá depor a favor ou contra, estará em minhas lembranças, sacudindo suores e vestígios da noite e dias de prazer, vá bater suas roupas ate que a memória lembre, não pare não pare, minha malucoide e secreta amiga faz fundo musical de uma paixão, leituras de poemas, risadas, beijos e lagrimas, vapores de panelas, sedução de roçar de corpos e pratos, melodiosas batidas nunca pensei em te amar.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

cultura de asfalto

Chuvas de asfalto caindo sobre homens e sua prole, esfarrapados de vidas, caminhando rumo ao nada, gozando de liberdade escravizada pela humilhação e desequilíbrio social. Impossível viver sem culpa. Contrastes de liberdade, uns comem outros pedem, moram se em casas quentes e casas sem calor, as ruas são quentes, frias, claras e escuras, rolam lagrimas de esgoto e sorriso de sol livre, libertos de medos, desprovidos de conceitos, poliglotas de cultura, onde esta minha contribuição?

domingo, 20 de abril de 2008

Engatinhando uma Canção

Brincadeiras de verdades,
Faz de conta que se foi,

Tarde longa de cristais,
cuida meus pensamentos,
Vento forte cai e quebra.
Meu amor de gata cega,

Engatinha pelo chão.
Veio a noite sem pedir,
Foi o dia sem adeus.

Arranca de mim o coração,
Desfacela pensamentos.
Guia mágico, Leva meu ser!

Encontro com Ogun


Peito em asas de vento forte, puxando para alto e baixo pensamento, dor venenosa, angustia arrastada pelo imaginário. Dia de confusão, café com sexo e lágrimas posicionada de quatro cantos, Jung, onde anda você? fala para Oscho que a cultura não permite gozar as mulheres, janelas que balançam a minha lembrança ao som de seu cúmplice vento, convidativa fim de tarde onde irei amarrar meu burro?

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Noites cheia de dias.

Salvador Dali


Entre Pablo Neruda, Luiz Vaz de Camoes, uma risada outra,afago seu rosto,afagas me com seu olhar. Sobe o desejo de sussesivas e desvairadas fogueiras do sexo frágil, responssivo a o toque de palavras. Medos, jogos, inventario de verdades, promessa de fidelidade. Sonho de enternecidas venturas, café de madrugada , testemunhos oculares de gritos de amor. Cheiros, gostos, calor, calafrios, brincadeiras de meninos, experimentos, lucidez que doi. Lembranças de vidas passadas, catarse. Sentimento nobre e vagabundo , luta se pelo fio da meada.
Monstro aterrorizando nossos sonhos, busca de um herói. Construção de pirâmides onde junto soldaremos nossos segredos e nossas lembranças protegidas de piratas suga dores de emoções.

*Pra você
grandão.
18/04/2008

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Na varanda de sua vida


Quando o tempo passar e sua memória forem teu presente, estiveres vivendo o amor do passado, dai chegara à vez da razão. Ouvirá vozes de tua própria consciência, sentiras minha falta, ouvira minha voz, grandes mãos, sardas em rosto, cabelos mestiços, pele macia, verás tuas próprias lembranças como brisa tocando seu rosto. Olhos pretos e tristonhos como fleches em palco mal iluminado, la no cantinho de sua memória. A luta pelos mesmos ideais surgirá. Gritos sufocados baterão as portas de sua lembrança: Lagrimas de imploração lhe farão perder o sono, não existira até então quem por ti fosse a o inferno. Redimensionasse tudo, respeitou tua liberdade, rezou por teus ideais. Então serei passado. A ciência explica o passado, ou melhor, a memória do passado, volta naturalmente apagando o presente, terei passado por sua vida e você pela minha com saudades lembrarei... Seja feliz meu amor

21/01/2004




gangorra temporal

Sonhos mocidadoicos, temperados com pitadas de adultério, maldosidades, principes inventados, princesa do borralio, índigena de natureza bruxa por opção.
Onde será que te incluo? Se não fui incluída pela dita sociedade legal, nos meus mais longos e lúcidos pensamentos.
Acho que ficaria melhor em meus planos de futuro.
Recente e complicado sentimento.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Maluca (Cassia Eller)


Num dia triste de chuva
Foi minha irmã quem me chamou pra ver
Era um caminhão, era um caminhão
Carregado de botão de rosas
Eu fiquei maluca
Por flor tenho loucura, eu fiquei maluca
Saí
Quando voltei molhada
Com mais de dúzias de botão
Botei botão na sala, na mesa, na TV, no sofá
Na cama, no quarto, no chão, na penteadeira
Na cozinha, na geladeira, na varanda
E na janela era grande o barulho da chuva
Da chuva
Eu fiquei maluca
Eu fiquei maluca

Composição: ( Luiz Capucho )





Conversando com Deus

Os sonhos sempre fizeram parte da minha vida. Conversar com Deus foi um habito que tive desde a infância. Já fiz a Deus muitas perguntas, muitos pedidos. Fiquei zangada, protestei, questionei sua justiça e hoje começo a perceber que demorei a crescer e que ele tinha razão a o me empurrar para estas experiências difíceis como: passar fome, frio, ganhar e perder comida, família, amor, amizade, saúde, irmãos, pai. Hoje agradeço ao nosso bondoso pai por esta caminhada, pela surra de lagrimas e solidão que ele me deu. Quero agradecê-lo mais do que pedir. Ponho-me a o seu dispor para ajudar o meu povo, meus irmãos. Quero saúde para poder cuidar, quero amar mais do que ser amada, encontrar respostas no sorriso de crianças, velhos, amigos, filhos, netos, meu povo, meus irmãos.
Obrigado senhor

Abraçando a Lua
Nudez e Arte


O teatro faz parte de mim,
da minha vida,
como o amor faz parte dos meus sentimentos e a transformação vem apos a militancia.