segunda-feira, 30 de junho de 2008

Caminhada

Hoje encontrei Maria,passou por mim como um furacão,estava toda arrumada,perfume e novas roupas,parecia criança na véspera de natal,seus olhos faiscavam sonhos de presentes vindos do céu,caminhava leve feito bailarina,seu rosto tão brilhante que de jóia se parecia,disse me que um dia desse vai me convidar a conhecer o motivo de sua euforia,que flutua letras de musicas pelos ventos,quando sol nasce tem calor de beijos de amor,que a chuva reaviva as flores e lava as calcadas da vida,deixando um tapete feito por flores de IPE roxo,parecendo primavera despontando e pássaros procriando,baleias descendo as águas mornas do sul.Assim diz Maria que vive um dia por dia.

domingo, 29 de junho de 2008

Flores do Tempo

homem negro deitado nu em uma cama,fezes como se fosse pasta de amendoim em suas mãos,uma velha senhora,débil a segurar as mãos,seu respiração ruidosa e descompassada assustando a sua companhia de muitos tempos,glicose baixa por não alimentar se algum tempo,dependendo de diálise e cuidados,esse homem velho com sua genital ia exposta,e grandes fistulas em braços,tem com sigo um tesouro o que do tempo lhe sobrou por inteiro os cuidados da aquela débil senhora. vi muitos quadros ,muitos jardins ,muitas paisagens ,muitas senas bem produzidas,nunca uma me tocou tão profundamente.Queira eu ter cuidados assim na minha senilidade, desejo aos meus também tamanha companhia.Digo:divina companhia.

sábado, 28 de junho de 2008

Faz de conta

Luzes baixando,vem o foco,seu corpo,tremulo,vestes se de um personagem,sua voz entoa se ao sentidos,corre lhe sangue fervoroso em suas veias,coração responde agitado,pele suada, exalando perfume,assim vai Maria a procura de seu bem amado,palcos mágicos se instalam no seu caminho,sobe e da o texto,arranca interesse e suspiros,pega novamente o rumo de onde não sabe,vai em frente a procura de guarida,oportunamente se aproxima alguém,tira lhe o que de melhor tem,mulher de criação sóbria,franzino corpo magico sorriso se dispõem ao uso indevido do tempo,não desista Maria seu encantamento alcançará a magia do amor!

Prazer

Corpo tremulo e sensitivo,calor lhe causando rubor,fogo que lhe sobe as entranhas,fantasias de trazer alguém o prazer que gostaria de ter,assim é Maria,vai a procura de amor e carinho,sem importar o seu fizico debilitado,encontra seu homem a lhe esperar,cheirosa e disposta segura a conversa ate quando pode,faz investiduras na provocasao sensual,veste seu langerri novo e usa seu melhor perfume,sorriso de menina mulher,seu corpo musicalizado pelo tezao se enrrigesse,seus lábios quentes esperam os lábios de seu parceiro que não se aproxima se não solicitado,seu perfume se espalha pelo ar e não foi sentido,seu langerri descansa nas bordas da cama como velho conhecido,Maria tem suas mãos frias a procura de outras,que tão perto e tão longe esta,travesseiros se tornam íntimos acariciando seu rosto,corpo tremulo a sonhar com mãos magicas a lhe desenhar,prazer não lhe falta a dar,Maria confessou me outro dia:Tenho saudade de ser amada,não que não goste de amar.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

cocega

Como vem a alegria, de mansinho vem chegando quando você nem espera ela te cutuca com uma cocegazinha bem de leve para não assustar,te toca a nuca vai descendo para o pescoço e sai caminhando pelo corpo como se fosse uma brisa que pudesse passear pelo teu ser.musica se solta ao ar livre,vem o repuxar de vozes de canto de boca,murmurar de palavras,sonos de acordar lucidez,cheiros de sentimentos exalando pelo ar.Paixão não se explica se tenta entender.

domingo, 22 de junho de 2008

Cabelos de prata

Percepção de coisas,gostos,cheiros,cores,gestos,sons,isso tudo me vem como algo magico que não percebia antes,a idade talvez,os tranco da vida?sei não.Parece novidade,algo que passava despercebido,meu povo alegre se encontrando ,diversidade de raças,de idades,de sexo,a periferia de minha cidade pega o ónibus dirigindo se aos grandes parques,onde tem muita gente bonita,desfilando no parque,cachorros bem vestidos nos colos,crianças pobres de narizes escorrendo e vermelhas bochechas, rachadas pelo frio,meninos índios sem agasalhos,mulheres e homens tecendo cestos,na expectativa de turistas comprarem e reverterem em alimentos para aldeia.Percebo também que expositores do brik ,juntos branquearam seus cabelos,seus lhos acinzentaram se mas a magia de suas criatividades andam junto ao tempo,aqueles garotos dos cabelos compridos e as mocas de cachos longos ,cultivam seus cachos prateados enfeitando seus rostos,ao sol do parque.cheiro de pipocas,insensos,homem que imita gatos,rara bicicletas,chimarao de Mao a Mao,selando conversas de amigos.Encontros de cabelos prateado.Brik da Redenção lugar de magicas contradicoes.

Super Grandao

Fantasias de super horoi,te vejo de homem aranha subindo nos telhados,paredes,escorregando entre pulos e saltos,confusão de pai e de meninos,cabelos rebelando seus conceitos,roupas alegres e juvenis lhe adornando,menino teimoso ,medroso,vaidoso,corre para vida pois seu filho e seus amigos estão na expectativa do casulo se abrir e sua borboleta renascer.

Aparicao

Como uma aparição veio sem avisar,revira gavetas,vasculha alma ,não encontra vestígios de futuro,medo do novo ,de recomeço,duvidas de adolescente,corpos se reconhecendo,se alegrando no reencontro parecendo geleia a provar,cores saltando das flores,perfumam o amanhecer,o inverno e muito quente,apareceu agua em Marte,vida poderá existir,ventos concomitantes com o sol,sorriso na lembrança.acordar com aquela musica na cabeça,cheiros dos corpos exalados no quarto,luzes no trajecto alma.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Normais

Gostaria de poder entender de que forma as pessoas me vêem,tenho ouvido algumas referendar me como uma pessoa maluca mas legal,não compreendo da onde tirado a minha maluqueis mas gostaria de me ver,fico imaginando uma personagem que derrepente ficou pendurada na minha pele e não percebi.um dia desses assisti um filme com meu namorado cujo tema abordava a personalidade de uma mulher que por acaso ela ficou sabendo a seu respeito.então me veio a pergunta de onde veio essa imagem de maluca?será eu tão diferente assim onde lutei a vida toda para ser inclusa nessa sociedade dita normal e das boas pessoas entre aspas?

Surpresinha

Almoço de macarao com requeijão,ao leve sabor do cominho,guarana no copo e uma companhia agradável,lembrei de meu povo que a noites frias vagam de lixeiras em lixeiras vasculhando surpresas, tipo:achei algo que parece bom.Suas mãos soldadas pelas crostas adquiridas pelo tempo de exposição são rapidamente levadas a boca com prazer que não consigo imaginar da onde e conduzido,se impulso do cérebro pela fome ou pelo medo de ser flagado comendo oque pertenceu a outras pessoas e por elas desprezado ao lixo. Penso que uma praça da cidade deva ser um lugar que serve de extencao de casas sem quintais,para levar nossos filhos,netos a brincar,cães também teem sua vez correm pelos gramados felizes de se libertarem de suas almofadas cheirando ante mofo ,ante tudo,este lugar de liberdade espacial,de verdes cores de diversidades raciais e sociais,fosse um lugar de energias alavancadoras,mas tem amanhecido os meus dias e percebo em meu trajecto pessoas juntando seus trapos para circularem e não serem despejadas da praça que os abrigou durante a noite fria e chuvosa,os ditos sem moradia fixa,como se fosse a grande maioria optantes por ela. comi um chocolate que ganhei de meu filho,ofereci a meu namorado chocolate com surpresinha. O bs: chocolate com uma fruta dentro.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

vestida para sorrir

vestida de armaduras para não mais sofrer,assim foi Maria trocar suas vestes,representar ser feliz,seu nariz de palhaço acaba de receber pois muitos riem de suas piadas,quase que real,despe se diante de seu espelho espiando não ser vista,medo se aproxima pode se trair gotas de sangue saem de sua língua quando a raiva lhe toma o peito, figurinos diversificados a mãe lhe reconhecera pelo cheiro do amor que por ela não mudou.vem os dias vão as noites novas fantasias brilharão. Como é diferenciada essa mulher?Maria novamente em cena esta.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Valores

Busca incansável por ideais,de quem? do pai,da mãe, da família. transferência de responsabilidade, busca por sonho perdido, homens crescendo com valores distorcidos,lhe pouparam a dificuldade de prover.seus limites são encurtados pela devacidao de temperancas,desconhecidos sentimentos de solidariedade,ventura amorosas contrastada pelos dotes,suplementos alimentares substituem sua mastigação,marcar de ferro em roupas importadas,como gado de raça,com valor sempre subindo no mercado,carne feito mulher desrespeitadas pelo sistema, educação comprada a custas de presentes eletronicos. Liberdade em jogo de quem da mais. Verdades que não as quero.

Sonhos

Perambula bem amados, onde irão os gira sois, foi-se o vento, traz de volta gotas de orvalho em meu gramado, rendas novas são tecidas pelas mãos do passado, vinagrados sonhos meus, goiabada cascão tem seu gosto, pessegueiros florescendo, aviso de natal se aproximando, renas invisíveis passeando no meu céu, são pedidos de brinquedos que nunca recebeu.! que lindas bolachas fazem os alemães, pintadinhas de coloridas bolinhas, onde foi que esconderam o Papai Noel?

verdades

amigo sinto falta das verdade divididas entre segredos,cores de faiscas se enchem meus olhos quando lembro nossos encontros,se pudesse te tornava príncipe e te casava com uma bela adormecida assim não sofrerias se tivesse de reconhecer se como marido,de uma bela que não sonhas te.Deita te amigo vou contar uma historia,assim adormecido poderá sonhar com sua vida,encantarei muitos bosques ,apagarei dos mapas as avenidas,replantarei seus jardins, de rosas farei corredores,serás uma perfeito cavalheiro,teraz cheiro de flor,enfeitaras seu leito para o renascer.Então meu amigo te sentirei verdadeiro como um dia o foi.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

devaneio

valores distorcem pessoas ,gente pensa ser desse ou da aquele jeito,sofre se por falta dagua sofre se por falta de sapatos,tem sofrimento por não saber qual das cores de hoje irão me cair bem,de que cor deve ser meu carro,quantos amantes devo ter para ser eu respeitado por mim mesmo,anel de ouro se forma grau,de plásticos pede se em casamento.segredos de amor em garrafas foram achados ,documentários reveladores de cartas de amor,cacos de pratos revelam sivilizacoes, a volta da peste negra ainda assusta capitais,o velho não tem voz,jovens busca do seu eu,terapias inovadoras,filmes livres de censura forma peritos em devaneios.Geração de faz de conta inventa novo amor.

bambole

Frio que congela almas expostas e aquece discussões,vento sem norte,baila a própria sorte,musica do rosa das folhas encantamento de corpos a procura de caricias,vem inverno rigoroso trazendo com sigo a ilusão que por ventura o verão levara quando a festa da carne chegar .Gosto da primavera onde o sexo aflora trazendo cores de novas vidas.Almas que dançam,cachoeiras desaguando para corpos refrescar,margarida despontando.alecrim do mato verde meu campo,amarelo disse esperança,mas vermelho energia,de branco casamos as noivas,batizamos pagaes,preto cor que me da sorte destacando pele crua,como era verde o meu vale.....

amor


Sabe aquele dia em que se foi amigo? fiquei nua sem saber o que vestir. Não sabia se de preto seria meus dias ou se de vermelho me vingaria.O veneno que escorria de minha boca de roxo manchou meu peito, meus lábios de frio se vestiu, corpo rígido se fez medo, coração se escondeu. Recebo noticias suas roseados ficam meus lábios, olhos umidos me traem escorrendo pratas em meu peito. Quase escapa me um sorriso quando penso em sua volta, de tambor bate, bumba, bumba, bumba, coração se preparando para sua volta.

domingo, 15 de junho de 2008

invasao

Magia de luz vêem se assentando sem pedir licença trazendo com sigo os amigos sem moradia fixa,chegam derrubando árvores,desviando corregos, de festas se propõem viverem,encantam e confundem com seus brilhos, amigos invasivos,sugando noites, e pesando os dias,águas desviadas levam as encostas ,lixos sobram das festas, e levarão muitos anos para se decompor.Magia de luz ocupação desordenada,lição de vida.

seja sua a sombra

sombra de árvores,descanso do colono trabalhador de plantasoes,sombra dos rios,frescor dos corpos,sombra de barcos a navegar,o aproximar da mãe vigiando seu bebe,sombra nas paredes ,brincadeiras de fantasmas,sombras dos corpos parecendo gigantes,sombra de lagos no asfalto. Feia sombra e assustadora a de pessoas vivendo a sombra de outras vidas.

desafio

na aquele olhar algo que não tem cor,brilho se aplacou fisionomia confundida entre ser ou não humano.meiguice esquartejada pelo sagaz,sorriso preso por meio lábio,onde estará sua personalidade? preso em que corda foi pendurado ,na barriga da mae ou no penis do pai?criaturas se originando de confusões entre seres descomprometidos,são soltos a própria sorte ,crescendo em meio a um grande ringue,sem treinador,da cara pra bater, apanha,apanha,ficam adultos e batem,batem,querendo serem treinadores de outros, quem se habilita a mostrar o caminho da confiança e paz?

quinta-feira, 12 de junho de 2008

politicamente correto

Sob o Céu da Medianeira
Cantarolando os crepúsculos
Amarelinhavando contratos
Beija-flores que carregam ganchos
Pingando mel
Peidando o céu
Ceifando o breu
Criando eu
Brilhando retinas
Secando bocas
Almas roucas
Dúzias de tocas
Mulheres loucas
Uma folha de árvore diferente
que deixei na ambulância
Fálica
Enquanto os bugios roncam no verão
Quantos serão
A esperar a baleia franca, que espera os filhos
Nas águas quentes
Benditas águas
Cagando sereias
Enluaradas
Confundadas
Andorinhas esquadrinhando não sei da onde, muita fumaça
Equivocada
Entarolada
Ataviada
Mal casada
E já se chamam meninos sem moradia fixa
Tuliparei medianeira
Medianeira Forever
Número 66
Moradia fixa
Criativa locomotiva
Dilúvio de baratas
Ciclovia camaradapol
Bamba enjeitada
Dou meu anel primeiro
Só a quem saiba dançar
Esquceram de tirar me as botas não serei a mesma jamais.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Ao amigo

Tales, vou te contar que te vi sonâmbulo noite passada. Não parecias tu, como o menino contador de histórias que conheci no pátio de casa, escorado em travessuras sinceras, marcas da vida e dos becos. Nem parecia comigo agora, que já sou nova de manhãs e madrugadas sem ti. Me soava alma amarrotada, como se estivesses em desjejum eterno, caçando coisas que nem vejo mais. Esqueceste as margaridas, querido, me esquecestes ontem, quando mudei sem dar-te conta.
As incertezas grudaram-me os cabelos, Tales. O abismo da vida cruzou as pernas comigo, me inundou de águas, de cores finitas. Me trouxeram flores breves, mas de bonitas cores. Pena não poder contar-te minhas descobertas, meus amanheceres, pois teu livro de imagens não me comporta mais. Sei que tornei-me avesso para ti, e te perdes se outros pensam que és parte de mim, ainda que o sejas,mesmo que não me fales.
Mas se é tudo vão, amado Tales, ainda que sejas jovem para supor, esqueces de que te vi sonâmbulo ontem à noite, e que tenho te visto assim todas as tardes, e sempre que passas por mim esbaforido caçando margaridas pelo asfalto. Entrega-te pois ao que é vão, que, se tiveres sorte, a vida vai findar por si tuas imagens e me entregar a ti na tua mão.

erupcao

Momento em que os sentimentos se escondem por de traz de razão,ficam pequenos,murchos ,afinando se feito caldo escorrendo pelas ruas a procura de valas,ducos,veios,vínculos,saliências,obstáculos de percursos,contornando segue seu rumo a procura do desconhecido e desbravador recomeço, façam suas apostas! quem chegara primeiro?

terça-feira, 10 de junho de 2008

casa cheia

Filhos reunidos contando artes de infância,e netinha contando suas proezas,olha vo eu sei estalar os dedos,agora vou ficar aqui para sempre.coração bate forte,esqueço a reunião chata que tive e dia cheio de ocorrências.Deus realmente e muito bom mesmo,ontem sentia tanta solidão e frio hoje casa cheia. As risada de meus filhos e neta virando musica em minha vida.panela grande no fogo,vapor subindo ao tecto,expectativa de comida gostosa.

noite

Gosto amargo de uma noite fria,lembrancas lhe batem a porta,voce quer falar com alguem ninguem para ouvir,se voce revela suas dores,corre as pessoas,......

segunda-feira, 9 de junho de 2008

ditadura da personalidade

Pelos meados da ditadura,uma mulher é abandonada por seu marido,carregando consigo trez crianças duas do sexo feminino ,um masculino,esse com problemas de movimentos por ma alimentação talvez,não existia trabalho a não ser subi emprego,subhumano,subtudo,então seus irmãos peões de fazenda arrumaram lhe a vaga de cozinheira para peões,la foi ela,colocava seu filho amarrado na cadeira para não cair,suas filhas pequenas ficavam chorando o medo do desconhecido.muitas vezes sentando em pernas de peões para o aconchego paterno.essa mulher sofreu muito e seus filhos a falta de seu pai.dessas meninas conheci bem uma que rezava desde cedo para volta de seu pai.onde nunca perdoou a falta que ele fez,em sua vida inteira procurou seu pai em seus relacionamentos,hoje reconstruiu sua vida sob seu novo referencial que foi sua luta para se encontrar.

curriculo

Chuva caindo em minha janela,sem musica, som das gotas caindo nas telhas,invade me uma nostalgia,alguém disse que sou uma aranha fico tecendo a teia para que não possam ir embora,oferecendo café,bolachas,ou ate mesmo vasculhando gavetas traz de textos que gostaria de dividir,fotos antigas aparecendo em minha frente chamando atenscoa para o tempo,fui bonita,charmosa,prendia os garotos com minha presença,hoje temos de mostrar o que o temos a oferecer,se bom vinho, sexo,boa comida,boa prosa,doa se tudo,expõem se a vida toda em algumas horas,vezes triste ,vezes orgulhosa,da se o currículo,e o decorrer do tempo as exigências vão aumentando, mais assunto,ofertas,promessas de dias felizes,temos connosco uma mala muito grande nessa fazê da vida,mas nem sempre fica de bom tom expor assim seus guardados feito currículo, apresentando seus préstimos a candidato ao amor.

sábado, 7 de junho de 2008

esconde

Chuva caindo no meu porto muito alegre, meu povo reunidos em suas casas, meio a brincadeiras da criançada, cheiro de feijão com louro no fogão. Gauchada de pilchas molhadas , rapaz chapéu na mão cumprimenta namorada. Remanescentes evadidos de suas terras, operários da construção civil, mão de obra se qualificando meio a necessidade, vez embriagados pelo desconhecido mostro engolidor de referencias, chamada cidade grande.
Corre peão!.. Corre! O ónibus vai passar...

domingo, 1 de junho de 2008

Vaidades

Quarenta e nove, sem graça este numero pois não é quarenta, nem cinqüenta, mas foram vividos; Vezes arrastado, empurrado por sentimentos bons e mesquinhos, pendurados entre verdade e conseqüência, busca de respostas que podem estarem por perto, ou ainda a caminho, amizades construídas, fotografia do tempo descolando de um álbum amarelado, para entrar outras em disco rígido de um computador, como poderei documentar estas passagens se o disco quebrar? Memórias de um passado quase recente, cochicho ao de ouvido, entre velhos amigos, lembranças de zueiras, cheiros mais apurados, sexo exigente, olha ! Criatividade, imaginário refinado, regado á poemas, bons vinhos, nobres leituras, troca de conhecimentos, tolerância, olhar poético sobre a vida, saudades presente, resgate de alma, dia de feijoada. Comum união degustada pela paz de uma paixão, orgulhosamente apresenta: Alquimia da cozinha aberta a quem quiser um amor. Meus quarenta e nove anos, crescimento. Esta ficando interessante!