quinta-feira, 12 de junho de 2008

politicamente correto

Sob o Céu da Medianeira
Cantarolando os crepúsculos
Amarelinhavando contratos
Beija-flores que carregam ganchos
Pingando mel
Peidando o céu
Ceifando o breu
Criando eu
Brilhando retinas
Secando bocas
Almas roucas
Dúzias de tocas
Mulheres loucas
Uma folha de árvore diferente
que deixei na ambulância
Fálica
Enquanto os bugios roncam no verão
Quantos serão
A esperar a baleia franca, que espera os filhos
Nas águas quentes
Benditas águas
Cagando sereias
Enluaradas
Confundadas
Andorinhas esquadrinhando não sei da onde, muita fumaça
Equivocada
Entarolada
Ataviada
Mal casada
E já se chamam meninos sem moradia fixa
Tuliparei medianeira
Medianeira Forever
Número 66
Moradia fixa
Criativa locomotiva
Dilúvio de baratas
Ciclovia camaradapol
Bamba enjeitada
Dou meu anel primeiro
Só a quem saiba dançar
Esquceram de tirar me as botas não serei a mesma jamais.

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