quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Concha

hoje encontrei Salvador, resguardado em sua concha, colocou a cabeça de fora e me falou baixinho: não diz a ninguém que estou aqui! pois não gosto que me tomem de surpresa, posso estar enamorado pela lua e o sol pode queimar meus prateados sentimentos. senti um forte cheiro exalando da concha , acho ser parecido com jasmim de outro dia, encontrado por nos em funeral do passado. Meio parecido com com rosas velhas amassadas por tanques de guerra fria entre bem e mau. Mas fiquei feliz em saber que seu sorriso embora em canto de boca lhe enfeita face envelhecida e adorada pálpebras caídas. Oferecerei rosas brancas para atrai lo, sei de seu gosto pela paz de sono leve enfeitados de grandes bonecos transitando sua noite de menino.

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